Maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela.

Efésios 5:25

CRISTO E SUA NOIVA

A Epístola aos Efésios nos eleva às alturas sublimes da instrução espiritual. Os que creem foram escolhidos por Deus antes da fundação do mundo. Um dos grandes fatos comunicados a nós pela Bíblia, é que esses crentes já são abençoados nEle com toda bênção espiritual que os lugares celestiais podem oferecer, antes mesmo de termos chegado lá. Essa mensagem foi confiada ao apóstolo Paulo. Após concluir a parte doutrinária de sua carta, ele recorre à sua prática de adicionar encorajamento e admoestações para nossa vida cotidiana. Quando ele dá instruções referentes aos casais cristãos, marido e mulher, ele usa isso como comparação para o relacionamento próximo e sincero de Cristo com Sua Igreja. Nada além disso teria correspondido ao assunto sublime da epístola. O amor de Cristo é a fonte de todas as bênçãos da Igreja, um amor que não depende em encontrar atração em seu objeto.

Antes da Igreja ser formada, Ele já a amava com amor divino. Ele não morreu primeiro por ela para amá-la depois; em vez disso, Ele a amou e estava disposto a morrer para adquiri-la. O Seu amor foi ao extremo: Ele se entregou a Si mesmo, não apenas “tudo quanto tinha” (cf. Mateus 13:44-46), mas “Ele mesmo”. O que mais poderia entregar? Este glorioso e íntimo relacionamento entre Cristo e a Igreja agora existe, embora as bodas ainda não tenham ocorrido. É baseado inteiramente na Sua obra no Calvário e é o fruto do Seu amor. Quando as “bodas do Cordeiro” ocorrerem no céu, as vestes nupciais da noiva irão revelar as ações justas que Ele foi capaz de produzir nela.