Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou.

Apocalipse 19:7

AS BODAS DO CORDEIRO

As bodas do Cordeiro, que se realizará no céu pouco antes do estabelecimento do Milênio, tem muitos paralelos com as festas de casamento como nós as conhecemos: fala-se de grande alegria, de um banquete, de roupas bonitas, de convidados e, naturalmente, da noiva e do noivo (vv. 7-9). Mas mesmo assim há uma diferença marcante: aqui o foco não é a noiva, mas o Noivo. As bodas são dEle, do Cordeiro.

Cristo, o Cordeiro, esperou muito tempo por esse momento. O anseio do Noivo é muito maior que o anseio da noiva. E quem, afinal, é ela? Ela é o conjunto de todos os redimidos entre o Pentecoste e o arrebatamento — é a sua Igreja. Cristo ama Sua Igreja. No Gólgota, Ele “a si mesmo se entregou por ela”. E Ele “a alimenta e sustenta” enquanto ela está no mundo (Efésios 5:25,29). Mas chegará o momento em que Ele mesmo poderá levá-la para a casa de Seu Pai. E então — antes que Ele apareça visivelmente na terra — Suas bodas serão celebradas no céu. Que alegria para Ele! Cristo irá “apresentar a si mesmo [sua noiva] gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante” (Efésios 5:27). Então ela passará a eternidade com Ele, santa e irrepreensível.

O vestido da noiva, aqui chamada de “sua esposa”, é de linho fino, “puro e resplandecente”. Esse vestido demonstra o que os salvos puderam fazer em nome de Cristo aqui no mundo durante o tempo de ausência do Noivo: são os atos justos dos santos. No céu, eles brilharão, e este brilho recairá sobre o Noivo. A Igreja viverá eternamente para a glória e honra de Cristo.