Porque, quando ofereceis animal cego para o sacrifício... quando ofereceis o coxo ou enfermo, isso não é mau? Ora apresenta-o ao teu governador; porventura terá ele agrado em ti?

Malaquias 1:8

A PERFEIÇÃO DO SENHOR JESUS

Os animais que o povo de Israel oferecia como sacrifício a Deus eram mortos. Provavelmente muitos pensavam que não faria diferença alguma se o animal fosse cego ou manco; afinal, seria morto de qualquer forma. A carne ainda estava boa. Mas Deus classifica esse raciocínio como mau. Por quê? Quando alguém ia até o governador para fazer alguma petição, levava-lhe um presente. Caso o presente fosse um animal, com certeza não escolheria um que fosse cego ou coxo, mas um especialmente bonito, para assim atingir o efeito desejado. Então é certo dar um animal bonito ao governador, mas um doente ao Senhor, o Deus eterno? Não mesmo! Deus merece o melhor, e não aquilo que é de qualidade inferior e que não fará falta nem a nós mesmos. Além disso, todas as ofertas do Antigo Testamento apontam para o Senhor Jesus. O Filho de Deus foi perfeito em Sua vida e morte. “Cegueira” indica falta de conhecimento espiritual, e “coxo” os erros na caminhada. Portanto, o uso de animais doentes no sacrifício distorcia a imagem do Senhor Jesus.

Hoje em dia não há mais sacrifícios; em vez disso, apresentamos a Deus “sacrifícios espirituais” de louvor e gratidão (1 Pedro 2:5; Hebreus 13:15). É importante respeitar o princípio já indicado no Antigo Testamento: Deus só se alegra com nosso sacrifício quando nos reportamos à perfeição de Seu Filho e a louvamos em Sua presença. NEle não havia qualquer fraqueza ou incapacidade; tudo nEle corresponde completamente à natureza e à santidade de Deus. Com total consciência e dedicação, o Filho de Deus trilhou com precisão o caminho que Deus Pai tinha preparado.