O Senhor é o meu pastor, nada me faltará.

Salmo 23:1

O CONTENTAMENTO

Que frase forte: “Nada me faltará”! O salmista está convicto: nada me falta. Será que hoje, no século 21, também podemos falar assim? Será que muitas vezes não temos a impressão de que ainda nos falta algo? Às vezes o problema é a chuva, às vezes a saúde, às vezes dinheiro, tempo ou energia, às vezes o desejo de conviver com circunstâncias e pessoas mais agradáveis. Davi, por sua vez, diz: “Nada me faltará” — e o Salmo não dá a impressão de que ele o escreveu usando um “óculo cor-de-rosa”, ignorando todos os problemas. Afinal, pouco depois Davi fala de um “vale da sombra da morte” e também de “meus inimigos”. Uma escolha de palavras surpreendente!

Paulo diz algo parecido: “Já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade”. Seja na prisão ou em liberdade, saciado ou com fome — se pensasse no Senhor e considerasse a Sua presença, então Paulo não sentia falta de nada. Qual era então o motivo do seu contentamento? “Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece” (Filipenses 4:11-13). Senhor Jesus, quero que este seja também o meu caminho, pois Tu mesmo disseste: “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim”. Tu disseste este lindo “sim, ó Pai” (Mateus 11:29,26), e só Tu podes me ajudar a também dizer “sim” para o meu caminho — a aprender e descobrir que, aos Teus olhos, nem preciso daquilo que não tenho. Também quero dizer essas palavras com mais frequência: “nada me faltará”. — “Aprendi a contentar-me”. — “Sim, ó Pai!” — Ajuda-me, Senhor, a começar a viver assim hoje.