Não há um justo, nem um sequer... Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.
Romanos 3:10-12
NÃO É MINHA CULPA
Dois homens discutiam na plataforma de uma estação de trem. O primeiro, bem mais velho, parecia muito irritado. O outro, mais jovem, gesticulava para apoiar suas explicações.
– Em todo caso não é culpa minha!, gritou o primeiro.
Seu companheiro lhe respondeu no mesmo tom:
– Também não é minha.
Será que eles tinham perdido um trem ou talvez uma maleta? O que estava claro era que nenhum dos dois queria assumir a culpa.
Quando discutimos, em geral, cada um se esforça para provar sua inocência. Quando muito, nós reconhecemos que nos equivocamos, que faltou comunicação e também que não compreendemos, mas muito dificilmente reconhecemos que agimos mal.
Esse empenho em não querer assumir a culpa mostra que no mais profundo do meu ser se encontra o desejo de ser justo aos olhos dos demais. Mas o que Deus pensa disso? Eu devo, portanto, deter-me e examinar minhas faltas, o mal que tenho cometido e que sigo cometendo. O que acontecerá comigo quando toda a minha vida for avaliada diante da luz de Deus? Será que poderei protestar diante da realidade de ver todos os meus atos desnudados? É urgente que me acerte com Deus acerca de minhas faltas.
O único caminho para resolver isso é escutar o que Deus me diz. Ele afirma que o Senhor Jesus morreu para resolver o problema do mal. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).