Fazei com que vos estejam à mão cidades que vos sirvam de cidades de refúgio, para que ali se acolha o homicida que ferir a alguma alma por engano. E estas cidades vos serão por refúgio do vingador do sangue; para que o homicida não morra, até que seja apresentado à congregação para julgamento.
Números 35:11‑12
UM LUGAR DE REFÚGIO
De acordo com a lei que Deus dera ao povo de Israel, deveria haver uma justa retribuição por cada transgressão, segundo o princípio: “olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé” (Êxodo 21:24). Deve-se colher o que plantou. Para ofensas menores, isso preservava o culpado da punição excessiva, que era comum em outros países nos tempos antigos. Como nos sistemas modernos de justiça, era feita uma distinção entre um assassinato intencional e uma morte acidental. Um israelita que matou alguém sem querer podia fugir para uma cidade de refúgio. Enquanto ele permanecesse lá, estaria seguro do vingador. Que ilustração adequada do evangelho! Jesus Cristo é esse “lugar de refúgio”, não só para os assassinos, mas para todos os que se tornaram culpados diante de Deus. Quer alguém tenha pecado “acidentalmente” ou conscientemente, quem reconhece sua culpa e se refugia em Cristo está eternamente seguro e não estará sob o julgamento de Deus. Deus é justo; para cada pecado haverá uma punição justa. Mas todos os que aceitaram Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor têm a alegre certeza de que Cristo tomou o seu lugar, quando na cruz Ele sofreu o castigo do pecado que eles mereciam.