Para que também tenhais comunhão conosco… Para que o vosso gozo se cumpra… Para que não pequeis… Para que saibais que tendes a vida eterna.
1 João 1:3,4; 2:1; 5:13
A PRIMEIRA CARTA DE JOÃO
O apóstolo João não esconde o propósito de sua carta. Desde o princípio persegue um alvo maravilhoso: que os leitores sejam levados à comunhão com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo, assim como os próprios apóstolos também a viveram. A vida e o ministério do apóstolo João foram especialmente marcados por isso. Na comunhão com o Pai e o Filho, ele encontrou uma alegria que não poderia ter sido maior. Nem mesmo o fato de ter que escrever sobre hereges e anticristos podia abalar essa alegria. Sua alegria era constante, da mais alta qualidade. Isso é encorajador — foi para o próprio João, mas também é para nós. Na parte central da carta, João fala exaustivamente sobre o pecado. Trata-se de um assunto sério. Os leitores não deveriam considerar o pecado com leviandade. Afinal, o assunto envolve a expiação e a purificação pelo sangue de Jesus Cristo. Vem daí a importância da afirmação: “Estas coisas vos escrevo, para que não pequeis”. Com quanto carinho e insistência João fala desse assunto com seus “filhinhos” — e também conosco!
Ao encerrar, o apóstolo volta ao assunto do início da carta: fala sobre o próprio Filho de Deus e a vida eterna que podemos encontrar nEle. Para João, era importante que todos creiam no Filho de Deus e assim recebam a vida eterna. Mas não só isso: os cristãos também devem ter a certeza de haver recebido a vida eterna, para que isso inspire a sua conduta de vida aqui. É a esse ponto culminante que João quer nos conduzir no final de sua carta. A nós, resta a pergunta se vamos reservar algum tempo para meditar sobre essas valiosas verdades para então vivê-las na prática.