Então [José] perguntou aos oficiais do Faraó, que com ele estavam no cárcere... dizendo: Por que estão hoje tristes os vossos semblantes?

Gênesis 40:7

DEUS DE TODA CONSOLAÇÃO

José era um rapaz sensível e o favorito de seu pai, Jacó. Seus irmãos o venderam como escravo. Seria compreensível se lêssemos que o “semblante” de José estivesse “triste”, mas não vemos isso aqui. Ele passou a servir com fidelidade e dedicação a Potifar, seu senhor egípcio. E justamente isso — assim como sua fidelidade a Deus — causou sua prisão. Sem dúvida, ele passou por fases de profunda angústia interior, mas em nenhum momento lemos que José tivesse o “semblante triste”! A história conta que ele demonstrou empatia com seus companheiros de cárcere quando estes ficaram tristes. A respeito de José, a Palavra de Deus dirige nossa atenção a um aspecto bem diferente: “E o Senhor estava com José, e foi um homem próspero”. Essa é a descrição de José, e ela é repetida várias vezes, tanto na época em que estava na casa de Potifar quanto depois, na prisão (cp. 39:2,3,21,23). Justamente na provação José experimentou a comunhão com Deus de forma especialmente intensa. Ela era para ele uma fonte da qual tirava consolo constante. Em meio às enormes decepções que sofreu nas mãos de pessoas próximas, sua experiência com Deus foi outra: Ele é fiel; Ele não me abandona; Ele me consola e abençoa! Por isso, José também conseguia mostrar compaixão com seus companheiros quando estes sofriam. Até hoje, Deus consola Seus filhos: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação; que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus” (2 Coríntios 1:3-4).