A morte e a vida estão no poder da língua.
Provérbios 18:21
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE PROVÉRBIOS (Leia Provérbios 10:16-32)
Particularmente, é pelo seu falar que um homem justo é reconhecido (Mateus 26:73). Será que nos policiamos o suficiente para evitar palavras rudes, desonestas ou loucas (Efésios 4:29; 5:4)? Se temos o hábito de dizer tudo o que nos vem à mente, então os versículos 19 e 20 são dirigidos especialmente a nós. “Prata escolhida é a língua do justo.” Ela filtra as impurezas e deixa passar apenas aquilo que realmente é digno. O coração do redimido contém duas fontes que fluem através do canal de seus lábios (Tiago 3:9-11): a fonte da vida (v. 11; João 4:14), que é capaz de refrescar a muitos (v. 21), e a corrompida fonte da carne, que permite que os maus pensamentos se espalhem (Mateus 15:18-19; Provérbios 12:18). A instrução da Sabedoria nos ensinará o que devemos falar e o que devemos manter em silêncio (Salmo 141:3).
O destino final do caminho do justo e do ímpio é comparado nos versículos 24 a 30. O ímpio tem grande temor (v. 24); esse não é o temor do Senhor, mas um vago e supersticioso terror, porque à espreita se encontra a morte, para a qual ninguém está preparado (Jó 15:20-21). Como é diferente o panorama do cristão! Nesta vida, Deus lhe concede seus justos desejos. E, quanto ao futuro, seu coração está guardado pela alegria da esperança (v. 28).