A quem me assemelhareis, e com quem me igualareis, e me comparareis, para que sejamos semelhantes? Não há outro Deus, não há outro semelhante a mim.

Isaías 46:5,9

(Leia Isaías 46:1-13)

O profeta continua sua comparação usando uma nova figura marcante. De um lado, ídolos vãos que esmagam aqueles que os carregam! De outro, um Deus poderoso e fiel que carrega Seu povo do começo ao fim da sua história (v. 3; Deuteronômio 1:31; 32:1112). Em vez dessa privilegiada posição, Israel preferiu o ingrato serviço aos impotentes e ridículos deuses falsos (vv. 67). Isso fez Israel tropeçar, ser oprimido debaixo dessa pesada carga e, por fim, ser levado ao cativeiro. Em um sentido moral, sempre é assim. Os mais nobres ídolos, da perspectiva do mundo (os de prata e ouro, em comparação com os de madeira, como no cp. 44), guiam inexoravelmente à ruína completa àqueles que os servem. Como é grande o poder que o ouro exerce sobre o coração humano!

Mas o que o Senhor Jesus pede para nós? Que confiemos nEle desde nossa juventude e continuemos a depender dEle ano após ano enquanto vivermos; e, quando atingirmos a idade em que as forças diminuem, até nesse momento, que desfrutemos de Sua preciosa promessa: “Até à vossa velhice, eu serei o mesmo e, ainda até às cãs, eu vos carregarei” (v. 4).