Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus. Confundidos sejam todos os que servem imagens de escultura, que se gloriam de ídolos.

Isaías 44:6; Salmo 97:7

(Leia Isaías 44:1-13)

Os capítulos que tratamos aqui nos levam de volta ao começo da história de Israel. O Senhor formou e separou esse povo para Si mesmo (cps. 43:21; 44:2). Pertencem a Deus, e Deus pertence a eles (v. 5). E o Senhor lhes deu a lei que inicia dessa maneira: “Eu sou o Senhor, teu Deus… Não terás outros deuses diante de mim… Não farás para ti imagem de escultura” (Êxodo 20:24). A história da nação nos prova a que ponto tais mandamentos foram quebrados. Mas a idolatria não é um pecado exclusivo de Israel nem das nações pagãs (1 Coríntios 10:14). Ao fazermos uma análise do que temos – e do que mantemos em nossos pensamentos secretos –, talvez cheguemos à conclusão de que existe mais de um ídolo firmemente estabelecido em nosso coração. Essa é a razão pela qual o Espírito Santo se entristece com tanta frequência e nós não recebemos as bênçãos que desejamos (v. 3).

Prossigamos em meditar nas duas últimas expressões de nosso texto no tocante aos ídolos. Primeiro, os ídolos são feitos “à semelhança e beleza de um homem”. O homem tem prazer em si mesmo, adorando e servindo à criatura e não ao Criador (Romanos 1:25). Segundo, os ídolos são planejados para que possam morar em uma casa (v. 13). Precisamos vigiar nosso coração, o “lugar oculto” de Deuteronômio 27:15, e também nossos lares.