Havendo [o Cordeiro] aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu quase por meia hora.

Apocalipse 8:1

O CÉU ESTÁ CHEIO DE SONS E TONS!

Quando o apóstolo Paulo foi arrebatado “ao terceiro céu”, ouviu ali “palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar” (2 Coríntios 12:2,4). Nossa expectativa seria que ele ficasse impressionado com o que ali. Mas Paulo nem menciona isso — está profundamente impressionado com o que ouve! Igualmente, o apóstolo João relata “trovões e vozes” que saem do trono de Deus. Ali também estão os seres viventes, que “não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso”. E João vê um “anjo forte, bradando com grande voz”, e ouve “uma voz do céu, como a voz de muitas águas, e como a voz de um grande trovão”. Também ele presencia um Céu repleto de sons e tons! (Apocalipse 4:5,8; 5:2; 14:2)

Mas então o Cordeiro toma um livro, “escrito por dentro e por fora, selado com sete selos” (Apocalipse 5:1). Mas, quando o Cordeiro abre o último selo — se faz um grande silêncio no Céu! (cp. 8:1) Esse silêncio é ameaçador como a calmaria antes de uma tempestade. O livro contém a resolução de Deus para o mundo: os juízos do Senhor estão prontos para caírem sobre a terra e purificá-la, para que Cristo possa então estabelecer Seu reino.

Um breve silêncio na terra pode parecer longo para nós — quanto mais meia hora de silêncio no Céu! Essa “pausa” celestial nos leva a vislumbrar um pouco da seriedade desses juízos que virão a seguir. Na verdade, esse juízo é “estranha obra… estranho ato” para Deus; afinal, “ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se” (Isaías 28:21; Joel 2:13).