É-nos lícito dar tributo a César ou não? E, entendendo ele [Jesus] a sua astúcia, disse-lhes: Por que me tentais? Mostrai-me uma moeda. De quem tem a imagem e a inscrição? E, respondendo eles, disseram: De César. Disse-lhes então: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.

Lucas 20:22-25

DAMOS A DEUS O QUE É DELE?

A conclusão do raciocínio do Senhor Jesus contém duas ordens. Conhecemos bem a primeira: “Dai a César o que é de César” — paguem seus impostos e vivam de acordo com as leis do país! Mas Ele ainda acrescentou: “Dai a Deus o que é de Deus”. Essa parte da Sua resposta é muito mais abrangente. Se a cumpríssemos, não estaríamos ao mesmo tempo cumprindo também a primeira?

Quando mostraram ao Senhor Jesus um denário, que tinha a insígnia de César, Ele perguntou: “De quem é a imagem e a inscrição?”. Isso nos lembra que o cristão fiel também traz uma “imagem e inscrição”. Fomos predestinados para sermos conformes à imagem de seu Filho. Deus já nos vê “em Cristo Jesus”, mesmo que isso só se manifeste de fato no futuro. João escreve: “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos” (Romanos 8:1,29; 1 João 3:2).

Mas a imagem do Senhor Jesus em nós já deve ser visível aqui na terra. Fomos “comprados por bom preço”, portanto, não pertencemos mais a nós mesmos, devendo assim glorificar “a Deus” no nosso corpo. Precisamos evidenciar o que nos tornamos “em Cristo Jesus” (1 Coríntios 6:20; 1:30).

As outras pessoas conseguem ver que damos a Deus “o que é de Deus”?