Ajuda-me, ó Senhor meu Deus, salva-me segundo a tua misericórdia. Para que saibam que esta é a tua mão, e que tu, Senhor, o fizeste.

Salmo 109:26-27

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE SALMOS (Leia Salmo 109:1-20)

Este terrível salmo começa com uma súplica: “Ó Deus do meu louvor” (v. 1). Nenhum perigo, nenhuma razão para abatimento e desânimo impediram o Senhor Jesus de olhar para o Seu Pai e louvá-Lo. Pelo contrário, isso proporcionou muito mais motivos para louvá-Lo. Como Ele Se defenderia quando O cercaram “com palavras odiosas” (v. 3)? “Eu, porém”, disse Ele, “orava” (v. 4).

Querido amigo cristão, essa deve ser a nossa única resposta quando nos defrontarmos com qualquer injusta hostilidade. Se nos calarmos — ou melhor, se falarmos somente a Deus — Ele não Se calará, mas Se encarregará de responder em nosso lugar (v. 1; Romanos 12:9). Contudo, Cristo foi o único a suportar “tamanha oposição” (Hebreus 12:3). Seus adversários (que no original hebraico tem o mesmo nome que seu mestre Satanás), não apenas guerrearam contra Ele sem causa, mas o Senhor Jesus lamenta: “pagaram-me o bem com o mal; o amor, com ódio” (v. 5). Judas pode ser classificado como um deles, culpado de um ato ainda maior de ingratidão, tendo sido antes objeto de um íntimo e terno afeto. Atos 1:20 aplica o versículo 8 a Judas (e, no que diz respeito ao futuro, esta passagem refere-se ao anticristo). Na verdade, havia mais que o suficiente para partir o coração do Salvador (v. 16).