1 Timóteo 4:1-16

O grande mistério da piedade tem sido menosprezado por muitos. Alguns eliminam as coisas que lhes são desconfortáveis. Outros acrescentam práticas legais ou superstições. O “bom ministro” se alimenta da “boa doutrina” (v. 6). Então estará em condições de ensinar aos demais (vv. 11 e 13). A piedade é uma virtude na qual devemos exercitar-nos (em grego gymnazo, de onde vem a nossa palavra “ginástica”). Exercitamo-nos para a piedade. O exercício físico é útil para a saúde de nosso corpo: pouca coisa se comparada aos progressos da alma aos quais leva a prática diária da piedade. Notemos que o exercício individual é necessário, pois ninguém pode viver a piedade do outro. Desta forma, o jovem Timóteo poderá ser um “treinador” para outros (v. 12, ver Tito 2:7): um padrão na palavra, a qual é confirmada por um procedimento inspirado no amor, o qual por sua vez é iluminado pela fé, a qual finalmente é preservada pela pureza (v. 12). Como nos exercitamos na piedade? Primeiro, devemos ocupar-nos com as coisas divinas e, por último, entregar-nos por completo a elas. A debilidade de nosso testemunho vem do fato de que desperdiçamos nossas energias em demasiadas direções. Sejamos os campeões de uma única coisa: Cristo (2 Coríntios 8:5). Assim o nosso progresso será manifesto a todos (v. 15).