Se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos.
1 João 5:14-15
DIREITO AO VETO
A palavra veto, do latim vetare, significa “não permitir que algo aconteça”, “proibir” ou “impedir”. Descreve-se assim o direito que determinado órgão tem de impedir a execução de decisão tomada por outra instância. Na Roma antiga, os tribunos do povo podiam rejeitar as decisões tomadas pelo senado ou pelos cônsules. Hoje em dia, o termo é mais conhecido no contexto do direito ao veto que determinadas nações possuem dentro das Nações Unidas. Quando o direito ao veto é usado com sabedoria e justiça, ele pode contribuir para impedir que alguém tome medidas prejudiciais ao Estado ou a indivíduos.
Mas, acima de todos, há outra autoridade que o cristão reconhece com gratidão: Deus, o Pai. Ele não é apenas justo e sábio, mas também cheio de bondade e amor para com Seus filhos. Quando Lhe pedimos algo, podemos ter certeza de que Ele atenderá todos os pedidos que julgar adequados. Mas não podemos esquecer que nosso raciocínio sempre é limitado. O apóstolo Paulo aponta para o fato de que às vezes “não sabemos o que havemos de pedir como convém” (Romanos 8:26). Mas será que isso nos impede de orar? Certamente não. Apresentamos nossos pedidos assim como os percebemos, e Deus responde de acordo com a Sua presciência, sabedoria e amor. Precisamos confiar que Ele nos dará aquilo que estiver de acordo com Seus planos, mas “vetará” o que for ruim ou danoso para nós. Aqui está a nossa segurança. Afinal, quem ousaria pedir qualquer coisa a Deus se o Senhor não tivesse direito de veto sobre nossos pedidos?