O Senhor é a porção da minha herança e do meu cálice... sim, coube-me uma formosa herança.

Salmo 16:5-6

A EXPECTATIVA PELO CÉU

Como homem, o Senhor Jesus não tinha posses terrenas. Ele não desejava nada daqui. Ele era um estranho que não tinha “onde reclinar a cabeça” (Mateus 8:20), e “o mundo não o conheceu” (João 1:10). Mas em Deus, Ele era rico!

Para Ele, a presença de Deus era o melhor e o mais precioso. Nela, Ele encontrava os lugares agradáveis que ocupavam a Sua alma. Como Filho, Ele está no “seio do Pai” (João 1:18); essa perfeita união com o Pai existiu sempre, também antes da Sua encarnação. Portanto, Ele desfrutava de comunhão prática com o Pai como Homem; o “Filho do homem que está no céu” (João 3:13).

Era o Seu desejo retornar para lá. Então Ele disse aos Seus discípulos: “Se me amásseis, certamente exultaríeis porque eu disse: Vou para o Pai” (João 14:28). Entretanto, antes que Ele adentrasse ao céu como Homem glorificado, a obra que o Pai Lhe havia dado tinha que ser completada. Em Seu caminho neste mundo, Ele devia beber “do ribeiro no caminho” (Salmo 110:7). A expectativa pelo céu enchia o Seu coração, todavia, a Sua comunhão com Seu Pai O revigorava, como é indicado pela herança e o cálice.

Se seguirmos os Seus passos como cristãos, nós também seremos sustentados pela expectativa da herança celestial, e fortalecidos pelas bênçãos diárias provenientes de Deus. Nada deve ser mais precioso para nós do que a comunhão com Ele. Então, as linhas cairão a nós em lugares agradáveis. A nossa herança celestial tomará uma forma que nós nem podemos imaginar.