Lucas 13:6-21
A história de Israel, representada por esta figueira estéril, é também a mesma de toda a humanidade. Deus tentou todos os meios para conseguir algo bom de Sua criatura. Mas o homem na carne, a despeito de suas pretensões religiosas (a bela folhagem), é incapaz de trazer o menor fruto para Deus. Ele está ocupando inutilmente a Terra e deve ser julgado. O paciente trabalho de Cristo em meio de Seu povo era a tentativa suprema do divino “Viticultor” para obter o fruto.
O Senhor Jesus dá continuidade ao Seu ministério de graça e cura uma pobre mulher enferma. Ele sabia há quanto tempo ela vinha cativa por esta prova (v. 16). Este milagre, que de novo é realizado no dia de sábado, serve de pretexto para Seus adversários hipócritas. Mas Sua resposta envergonha-os a todos e lhes faz lembrar do amor que deviam a uma irmã, uma filha de Abraão.
As duas curtas parábolas que seguem então descrevem o desenvolvimento grandioso e visível que teria a cristandade aqui na Terra, sendo impregnada interiormente pelo fermento das falsas doutrinas e tomada por homens cheios de cobiça (as aves do céu são caracterizadas por sua voracidade). A grande árvore da cristandade terá, no fim, a mesma sorte que a figueira de Israel (v. 9).