Lucas 8:40-56
Jairo, este chefe da sinagoga cuja única filha estava a ponto de morrer, suplica ao Senhor Jesus para que venha à sua casa. Ele não tem tanta fé quanto o centurião do capítulo 7; o centurião sabia que uma palavra do Senhor era suficiente para que o seu servo fosse curado, mesmo a distância. Estando a caminho, o Senhor Jesus é secretamente tocado por uma mulher que tinha gastado tudo que possuía consultando um bom número de médicos. Porém, além da cura, o Senhor também quer lhe dar a certeza da paz; eis o porquê Ele a encoraja a que se manifeste publicamente.
Seguindo o Seu caminho com o pai angustiado, o Senhor Jesus tem “a língua de erudito”, para lhe dizer uma palavra de conforto (V. 50; capítulo 7:13; Isaías 50:4). Então acontece uma coisa extraordinária: mediante o chamado do “Autor da vida” (Atos 3:25), a menina levantou-se imediatamente. Mas o Senhor Jesus sabe que ela agora precisa de alimento e, em sua terna solicitude, assegura-Se de que ela receba o que necessita. Nessas duas circunstâncias, vemos como o amor do Senhor ainda se manifesta mesmo depois do livramento. À mulher, a fim de estabelecê-la em uma relação pessoal Consigo e para que O confesse publicamente; à esta menina, visando nutri-la e fortalecê-la.