Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens.

1 Timóteo 2:1

A REUNIÃO DE ORAÇÃO

  Na epístola de Paulo a Timóteo nós encontramos a ordem para a casa de Deus. Da mesma maneira que em nossos lares existe uma ordem pela qual as coisas devem ser feitas, assim também na casa de Deus (1 Timóteo 3:14-15). Uma das verdades marcantes que aprendemos nessa epístola é a importância que Paulo dá ao assunto da oração, ou melhor, à reunião de oração da Igreja. Depois de sua introdução no capítulo 1, Paulo apresenta a reunião de oração com uma exortação da maior importância: “Admoesto-te, pois, antes de tudo”. Esse é seu primeiro tópico. A oração na casa de Deus recebe uma importância maior até do que as qualificações de presbíteros encontradas no capítulo seguinte. Isso é muito instrutivo, pois a reunião de oração é, geralmente, vista como algo de menor importância do que outras reuniões da igreja, mas ela é o próprio coração da vida da igreja. Se alguém deseja medir a espiritualidade de qualquer assembleia de cristãos precisará apenas observar a frequência nas reuniões de oração. Muitos afirmam que você pode notar quão popular uma igreja é pela frequência da escola dominical, por quão reconhecido é seu pregador, pela frequência na reunião da noite, e também pela frequência à reunião de oração semanal. O grande pregador inglês, Charles Haddon Spurgeon, experimentou tremendas bênçãos em sua pregação do evangelho vendo, literalmente, milhares vindo a Cristo. Mas ele nunca aceitou o crédito por essas conversões. Em vez disso, ele sempre apontava para a sala de oração de sua igreja. Ele chamava aquela sala de “casa das máquinas” (a sala da fornalha), onde muitos oravam continuamente para que Deus abençoasse a pregação do evangelho. Uma vez ele disse: “Irmãos, nunca veremos muita mudança para melhor em nossas igrejas em geral, até que a reunião de oração ocupe um elevado lugar na estima dos cristãos”. Amém!