O... filho do seu amor. Havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz.

Colossenses 1:13,20

Verdadeira paz

No dia 11 de novembro de 1918, foi assinado o armistício que encerrou a Primeira Guerra Mundial, a qual causou ampla destruição e a morte de dez milhões de cidadãos. Milhões de pessoas no mundo inteiro sentiram-se aliviadas pelo fato de a paz enfim ter chegado. Porém, não houve paz verdadeira. As reparações exigidas da nação alemã vencida foram uma causa inicial da guerra seguinte, e o desemprego global e um nível de inflação até então jamais visto trouxeram insatisfação, pobreza e ódio – condições que dificilmente conduzem à paz!

A verdadeira paz nunca será alcançada por acordo político. Ela depende da atitude do coração nos seres humanos. O apóstolo Paulo frequentemente escreveu sobre a inimizade entre a humanidade e Deus e a falta de paz como consequência (cf. Rm 3:17). No entanto, ele nunca deixou de enfatizar a possibilidade de desfrutar de paz por meio da obra concluída do Senhor Jesus Cristo, como o texto citado acima afirma claramente. Foi o pecado que destruiu nossa paz com Deus, mas, como a morte de Cristo aniquilou “o pecado pelo sacrifício de si mesmo” (Hb 9:26), Ele e Sua obra tornaram-se a forma de obter “paz com Deus” (Rm 5:1). Este último versículo, por sua vez, ressalta a necessidade de fé, que promove a nossa justificação diante de Deus. A menos que creiamos nEle, nunca obteremos a paz do coração e da mente que a consciência do perdão dá. Se viermos a Ele por meio de arrependimento e confissão, Ele nos concederá a Sua paz (Jo 14:27; 16:33). Então, experimentaremos a verdadeira “paz de Deus, que excede todo o entendimento” (Fp 4:7).