Rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos, para que sare, e viva. E foi com ele, e seguia-o uma grande multidão, que o apertava... Estando ele ainda falando, chegaram alguns do principal da sinagoga, a quem disseram: A tua filha está morta; para que enfadas mais o Mestre?
Marcos 5:23-24,35
Jairo e sua filha (3)
Jairo contou ao Senhor Jesus o seu problema: “Minha filhinha está à morte.” Ele fez seu pedido: “Rogo-te que venhas!” Mas acrescentou sua própria sugestão: “Lhe imponhas as mãos”. A sua confiança no Senhor é louvável, e o seu pedido para vir está bem; porém, é pretensioso dar instruções de como Deus deve agir. Séculos antes, um homem havia exclamado na sua frustração: “Eis que eu dizia comigo: Certamente ele sairá… passará a sua mão sobre o lugar, e restaurará.” Ele também tinha suas próprias ideias. No entanto, somente quando obedeceu ao profeta de Deus, ele pôde ser curado da lepra (2 Rs 5). Jairo também precisava aprender: não podemos ditar nada a Deus. Ele age de maneira soberana e correta. O Senhor Jesus foi com Jairo. Ninguém é famoso ou rico demais para Ele, nem insignificante ou pobre demais. Ele deseja ajudar e salvar. No caminho, algo mais ocorreu: uma mulher tocou o Senhor Jesus e foi curada (vv. 25-34). Foi uma interrupção que tomou tempo. A menina estava à beira da morte, cada minuto contava, e o Senhor Jesus foi detido. Porém, não havia nenhum sinal de raiva ou impaciência em Jairo. Ele esperou, e então era tarde demais. A filha havia morrido nesse intervalo. Não havia mais esperança. É assim que vemos ou vivenciamos situações? Deus não age, ou chega tarde, ou mesmo se recusa. Será que desistimos dEle quando os Seus caminhos não se conformam às nossas ideias?
(Continua)
