Eles voluntariamente ignoram isto.
2 Pedro 3:5
A incerteza da incredulidade
O professor Thomas Nagel é considerado um dos filósofos mais influentes do mundo de fala inglesa. Ele não apenas é estudioso, mas também um homem muito corajoso. Tem a coragem de dizer o que muitos outros sentem, que, assim como ele, se recusam a crer em Deus.
No final do seu livro, «A última palavra», Nagel escreve sobre o medo da religião, afirmando que ele fala por experiência, estando ele mesmo fortemente sujeito a esse medo. Ele deseja que o ateísmo seja a verdade. Ele se sente desconfortável com o fato de que «algumas das pessoas mais inteligentes e bem-informadas que eu conheço são crentes religiosos». Não é só que ele não acredita em Deus e espera que seu raciocínio esteja correto; antes, a esperança dele é que não haja um Deus. Ele não quer que haja um Deus, nem que o universo tenha sido criado tal como é.
Embora notícias na imprensa frequentemente deem a impressão de que a ciência «eliminou a Deus», as revistas científicas e os livros didáticos transmitem outra impressão. A ciência não pode provar a existência nem a inexistência de Deus. Portanto, seria insensato basear nossa fé ou descrença em afirmações de cientistas. O apóstolo Pedro indica que a incerteza nessa questão se deve a uma decisão determinada contra Deus que as pessoas tomaram anteriormente. São os «escarnecedores», que Pedro menciona em conexão com isso (v.3), que negam a ação de Deus na criação e a intervenção na história do mundo.