Vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação.
João 5:28-29
Lidando com a morte à luz da ressurreição
A cremação está se tornando cada vez mais comum. Alega-se falta de espaço geográfico valioso e população em constante crescimento como motivos para essa prática. Nos tempos da antiguidade, nas eras de bronze e ferro, a cremação também era comum. As diversas urnas contendo as cinzas e a inclusão de joias e outros bens mostram que as pessoas acreditavam que os falecidos continuavam vivendo após a morte. Por meio da influência do cristianismo, o sepultamento, ou enterro, dos mortos tornou-se a prática regular, até que, no século XIX, a antiga prática de cremação foi reintroduzida. A literatura da época deixa claro que essa reintrodução também tinha um caráter marcadamente anticristão. Julgando-se «iluminados», muitos hoje em dia deixaram de acreditar na vida após a morte; sendo assim, eles conduzem suas vidas de acordo com isso, sem se importar com Deus. Será que alguns expressam seu desejo de serem cremados para, como pensam, evitar quaisquer surpresas desagradáveis mais tarde? Uma coisa é certa: todos os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e ressuscitarão, não importa se seus restos mortais estão em um caixão, uma urna, ou mesmo no fundo do mar. A ressurreição para o julgamento aguarda alguns; em contrapartida, aqueles que são filhos de Deus já esperam pela ressurreição para a vida. Com base em 1 Coríntios 15, o grande capítulo sobre a ressurreição, eles sabem que seu corpo será depositado na terra como uma semente a ser ressuscitada com poder com um corpo espiritual (vv. 42-44). Por esse motivo, eles ainda consideram que o sepultamento seja o procedimento correto.