O filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
Lucas 15:13
O perdão do pai
«Pai, dá-me…!» Com essas palavras, o filho nesta parábola exigiu sua parte da herança do pai. O pai deve ter tido um pressentimento de como o filho iria gastá-lo, porém desembolsou a herança antecipadamente.
Com o bolso cheio até transbordar, o jovem deixou a família para trás. No exterior, ele viveu uma vida luxuosa – conforme pensou por um tempo. Porém, o seu estilo de vida devasso logo consumiu a sua riqueza. E justamente naquele tempo, uma fome sobreveio a terra. Os seus amigos o abandonaram imediatamente. Ele havia sido o festeiro rico; agora era um mendigo com fome. Em seu desespero, ele encontrou trabalho com um fazendeiro. Ele podia alimentar os porcos, mas ele mesmo tinha que passar fome. Cuidar dos porcos o fez perceber quão tolo havia sido em dar as costas ao seu pai. Ele pensou em voltar e dizer: «Pai, pequei contra o céu e perante ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.» Mas será que o pai o receberia de volta? Com o coração palpitante, ele se pôs a caminho de casa.
Quão saudosamente o pai vinha esperando pelo retorno do seu filho! Quando o avistou de longe, correu até ele e o abraçou. Sem levar em conta o seu aspecto maltrapilho, o pai aceitou a confissão do filho e lhe perdoou toda a sua culpa. Jesus Cristo contou essa história como um exemplo da forma como Deus recebe os perdidos que retornam a Ele e sinceramente confessam a sua culpa.