Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra.

Tito 1:16

(Leia Jeremias 13:1-27)

O Senhor dá um sinal a Jerusalém: o cinto que Jeremias deveria usar primeiro ao redor de seus lombos, sem lavá-lo; depois ele deveria ir e esconder o cinto na fenda de uma rocha junto ao rio Eufrates, a mais de 400 quilômetros de distância. Por fim, ele deveria trazer o cinto de volta, somente para descobrir que não prestava para nada. O Senhor lhe explica o sentido espiritual de tudo isso. O cinto é um adorno; seu lugar é perto dos lombos; além disso, fazia parte da vestimenta dos sacerdotes (Êxodo 28:40; Jeremias era um deles). Da mesma maneira, Deus atou firmemente o povo junto a Si, para que eles reconhecessem Sua glória e O servissem. Mas o orgulho e a idolatria tornaram Jerusalém e Judá tão inúteis e corrompidos quanto o cinto podre. E, como o cinto, eles seriam levados para as margens do Eufrates, para a Babilônia (v. 19), a menos que se humilhassem. Os que estão nas mais altas posições, o rei e a rainha, são convidados a dar o exemplo. O versículo 23 nos lembra que o pecado deixa uma mancha indelével no homem. Não podemos nos livrar dela, assim como não temos o poder de mudar a cor de nossa pele, e da mesma forma que o leopardo não pode remover suas manchas. Mas, pela virtude do sangue de Cristo, Deus pode perdoar nossos pecados e nos dar um novo coração. Foi exatamente isso o que aconteceu com o etíope cuja conversão está registrada em Atos 8.