Por amor de mim, por amor de mim o farei… E a minha glória não a darei a outro.

Isaías 48:11

(Leia Isaías 48:9-22)

“Por amor de mim, por amor de mim.” É muito comum nos esquecermos desse grande motivo para as intervenções de Deus. Ao adotar Israel como Seu povo – e nós, cristãos, como Seus filhos e Suas filhas – Deus, por assim dizer, Se compromete pessoalmente, da mesma forma que um pai se compromete diante de estranhos pelas ações de seus filhos! Conforme a situação, somos libertados, purificados e castigados por amor à glória de nosso Pai (Josué 7:9). Mas Deus tem uma motivação para nos instruir e nos disciplinar: nosso proveito (v. 17).

A paz no coração flui, tranquila e poderosamente, “como um rio”, da obediência do redimido (v. 18). Podemos entender isso na corrente da vontade de Deus, não na turbulência nem nas espumas deste mundo. É aí que experimentamos Isaías 26:3: “Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti”. Observe que, somente após ter ordenado a Seus discípulos que guardassem Seus mandamentos e Sua Palavra, o Senhor lhes deu Sua paz (João 14:15,21,23,27). Oh, inestimável paz de que os redimidos dispõem! Os ímpios não têm paz de forma alguma (v. 22)!