Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, não o sabendo, hospedaram anjos.
Hebreus 13:2
HOSPITALIDADE
Egoísmo e hospitalidade são como os dois pratos de uma balança: quando um desce, o outro sobe. Ou como dois times que se enfrentam em um esporte que não permite empate: a vitória de um é a derrota do outro. Quando olho apenas para mim, deixo de ver você: é quando as minhas necessidades, os meus interesses, também a minha família e os meus filhos são mais importantes que todo o resto – você e o seu bem-estar se tornam secundários. Quando EU cresço, você diminui.
Quando fico doente, fraco ou velho, e por isso preciso ocupar-me mais dos meus assuntos, meu interesse em você facilmente diminui. O mesmo vale quando lido com culpa e fracassos.
Em toda a Bíblia aparecem relatos de bênçãos concedidas a casas hospitaleiras. Quando Abraão recebe a visita de três homens, ele pede: “Rogo-te que não passes de teu servo”. E Jó diz a respeito de si mesmo: “O estrangeiro não passava a noite na rua; as minhas portas abria ao viandante”. No Novo Testamento, ser hospitaleiro faz parte das características necessárias do bispo (Gênesis 18:3; Jó 31:32; 1 Timóteo 3:2; Tito 1:8).
Os primeiros cristãos ouviram essa instrução: “Segui a hospitalidade”, “sendo hospitaleiros uns para com os outros”, “não vos esqueçais da hospitalidade”! Aceitemos esse incentivo à convivência – não apenas com parentes e amigos, mas também com pessoas solitárias ou marginalizadas. Para que hoje ninguém tenha de dizer a nosso respeito: “não houve quem os recolhesse em casa” (Romanos 12:13; 1 Pedro 4:9; Juízes 19:15).