Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador... Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.
João 15:1, 4
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE ISAÍAS (Leia Isaías 5:1‑17)
Uma comovente parábola ilustra o cuidado do Senhor com Seu povo. Israel é a vinha do Amado de Deus. Plantada, depois preparada e cuidada com a atenção mais amorosa, ela não produziu nada exceto uvas bravas, não comestíveis, sem valor. Em Sua parábola a respeito dos perversos lavradores, o Senhor expressa um completo desapontamento com relação à Sua vinha, Israel, um sentimento experimentado pelo Amado que tem todo o direito sobre o povo (Lucas 20:9‑16).
Mas esses versículos também nos tornam conscientes de nossa própria ingratidão. É como se o Senhor, depois de nos ter feito somar todos os favores recebidos desde a nossa infância, pedisse com tristeza a cada um de nós: “O que ainda precisa ser feito por você que Eu não tenha feito? Não tenho o direito de esperar algum fruto bom de você? E vocês ainda não produziram nada para Mim!”. Sabemos como produzir frutos: permanecendo na “Videira verdadeira”. Agora que Israel, a videira estéril, foi posta de lado, Cristo se tornou a Videira verdadeira, e Seu Pai, o agricultor (João 15:1).
No versículo 8, Isaías começa uma série de “ais”; eles nos revelam os tristes resultados da recusa em obedecer a Deus, tanto por parte de Israel como de toda a humanidade.