Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo.

1 Pedro 1:13

A GRAÇA E MISERICÓRDIA DO SENHOR

A vinda do Senhor para os Seus, por ocasião do arrebatamento, quando Ele nos levará para estarmos com Ele na Casa do Pai, é um ato de pura graça. Como alguém poderia, de alguma forma, tentar ganhar um lugar na Casa do Pai? Para entender melhor, leia, por favor, João 14:2‑3 e 1 Tessalonicenses 4:16‑18. Em contraste, a vinda do Senhor com os Seus, quando Ele estabelecerá Seu reino de paz na terra, tem a ver com nossa responsabilidade. Com relação a isso, frequentemente lemos acerca da fidelidade dos crentes e a recompensa que eles receberão (por exemplo, Lucas 19:11‑27; 2 Tessalonicenses 1:10). Essa distinção é notável; mas certamente não devemos deduzir que a futura aparição do Senhor na terra nada tem a ver com graça. O versículo de hoje torna isso absolutamente claro. Da mesma forma, Paulo desejava que Onesíforo recebesse misericórdia diante do Senhor naquele dia (2 Timóteo 1:18). Se nós mesmos fôssemos julgar nossa vida e serviço para o Senhor e tivéssemos que avaliar nossa fidelidade e a devida recompensa, deveríamos dizer, sem exceção: “Somos servos inúteis”. Então, que graça está ligada ao elogio do Senhor: “Bem está, servo bom!” (Lucas 17:10; 19:17). A este respeito, o Senhor Jesus disse uma vez algo notável aos Seus discípulos: “Vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações. E eu vos destino o reino… para que… vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel” (Lucas 22:28‑30). Os discípulos vigiaram com Ele no jardim do Getsêmani? Acaso eles não dormiram e logo depois O abandonaram e fugiram? Quanta graça e misericórdia havia em Suas palavras!