Nós temos uma lei e, segundo a nossa lei, deve morrer, porque se fez Filho de Deus.

João 19:7

JESUS, O FILHO DE DEUS

O Senhor Jesus dissera que “Deus era seu próprio Pai”. Por isso, os judeus concluíram, acertadamente, que com isso Ele se “fez igual a Deus”. Ou seja: reivindicou ser Filho de Deus e, dessa forma, ser Ele mesmo Deus (João 5:18). O eterno Filho de Deus humilhou-Se profundamente e tornou-Se homem, nascido de mulher, enrolado em panos e cuidado por ela. Tornou-Se homem e continuou sendo Deus. Ele é “o Cristo de Deus” (Lucas 9:20). Essa humilhação, no entanto, não combinava em nada com a ideia que os líderes do povo tinham a respeito do Cristo prometido. E Sua mensagem, que chamava ao arrependimento e a um coração realmente piedoso, não os agradava.

No entanto, a lei na qual se baseavam, não se voltava contra o acusado, mas contra os acusadores – ou seja, eles mesmos! Sua lei afirmava: “Que é que o Senhor teu Deus pede de ti, senão que temas o Senhor teu Deus, que andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas…” (Deuteronômio 10:12). Em vez de temê-Lo, O desprezavam; em vez de andar em Seus caminhos, andavam pelas trilhas de Satanás. Em vez de amar o Senhor, O odiavam; em vez de servi-Lo, tentavam matá-Lo. Portanto, eles mesmos eram os culpados, mas em vez disso acusaram o inocente.

E Ele, o acusado sem culpa? Ele se calou! Não diz uma única palavra, nem para Se defender nem para acusar. “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro… assim ele não abriu a sua boca” (Isaías 53:7). Em silêncio, suportou tudo isso, por amor a você e a mim. Senhor, muito obrigado por teu amor!