Para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida.

2 Coríntios 2:15‑16

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE CÂNTICO DOS CÂNTICOS (Leia Cânticos 1:1‑17)

Peçamos ao Senhor que nos guarde de qualquer pensamento impuro antes de iniciarmos o estudo deste livro.

Eclesiastes nos ensinou que o mundo não consegue preencher o vazio no coração humano. Cântico dos Cânticos nos apresenta a única coisa que pode preencher este vazio – o amor divino. Devemos afirmar claramente que este livro fala figuradamente, em primeiro lugar, acerca do futuro relacionamento do Rei, Cristo, com Israel, Sua noiva terrena. Quando Seu reino começar, as afeições deste povo serão despertadas e finalmente corresponderão às do verdadeiro Salomão – Cristo. Mas devemos considerar particularmente em nossa leitura o que pode ser aplicado de forma prática às necessidades do cristão. Pois o amor é o vínculo vital que une cada redimido com seu Salvador. Seu amor por nós é infinito e imutável; o nosso por Ele é frágil e inconsistente. Peçamos a Ele para nos atrair, a fim de que sejamos capazes de segui-Lo rapidamente (v. 4).

Os versículos 5 e 6 registram a confissão de uma culpa passada. A pessoa que está falando aqui sabe bem disso; se ela está contente, não é por seus próprios méritos (comp. Efésios 1:6). Agora ela busca a presença do Pastor (vv. 7‑8) e do Rei (v. 12), a quem ama. Ele está continuamente em seu coração como um saquitel de mirra, permeando suas vestes, por onde quer que ela vá (v. 13; 2 Coríntios 2:14‑16).