Então apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante da face de nosso Deus, para lhe pedirmos caminho seguro para nós, para nossos filhos e para todos os nossos bens.

Esdras 8:21

O EXEMPLO DE ESDRAS

Esdras estava prestes a retornar a Jerusalém do cativeiro babilônico. Outros judeus seguiram o chamado do rei persa e se juntaram a ele. Agora, era importante para Esdras que todos eles tivessem a mesma atitude de coração diante de Deus. O cativeiro foi uma medida que Deus lhes havia imposto como punição pelos pecados do povo. Portanto, havia razão suficiente para o povo se humilhar diante de Deus. Em seguida, a atenção do povo foi direcionada para a iminente viagem perigosa à frente. Eles realmente precisavam do “caminho certo”. O rei teria lhes dado proteção militar, mas Esdras disse: “Tive vergonha de pedir ao rei exército e cavaleiros para nos defenderem do inimigo pelo caminho; porquanto tínhamos falado ao rei, dizendo: A mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam, para o bem deles” (cp. 8:22).

Esdras era claramente realista! Ele não negou o perigo. Ele sabia do inimigo na estrada. Mas ele viveu com Deus e experimentou Sua bondade (cf. cp. 7:610). Quem quer que leve sua vida sob a “boa mão de Deus” terá vergonha de se tornar dependente da proteção do homem. “O caminho seguro para nós e nossos filhos” (cp. 8:21). Acaso já houve um tempo em que isso foi mais necessário do que hoje, quando os perigos “na estrada” são tão múltiplos e traiçoeiros? Com o exemplo encorajador de Esdras, podemos aprender que “a boa mão de nosso Deus” guia Seus filhos e suas famílias por um caminho seguro, se eles O servirem e realmente desejarem ser guiados por Ele.