Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em que se lhes multiplicaram o trigo e o vinho.
Salmo 4:7
A ALEGRIA
Assim como acontece na natureza, também há períodos na vida do ser humano, e em especial do crente, que podemos comparar com semeadura, florescimento e colheita. O tempo da semeadura é principalmente a juventude. É necessário que cada jovem que entra em contato com a Palavra de Deus se abra de boa vontade para ela e lhe obedeça, a fim de que essa boa semente brote! Quando alguém chega à fé viva e começa a seguir o Senhor Jesus, essa pessoa entra em uma fase caracterizada pelo “primeiro amor”, na qual começa a “crescer em tudo, em Cristo” (cf. Efésios 4:15). É o tempo do florescimento, não é?
Algum tempo depois, vem a hora da colheita. O crente, fundamentado na Palavra de Deus, colhe “trigo” e “vinho”, os frutos da Canaã celestial. Há abundância do pão da vida e dos refrigérios do Senhor, que podem ser compartilhados com outras pessoas. E quando a colheita se aproxima do fim? Quando o crente idoso percebe que sua memória começa a enfraquecer, que seu raciocínio fica mais lento, que lhe falta energia… isto é, que não há mais tanto “trigo e vinho” quanto antigamente.
Se esta for a sua preocupação, querido irmão, querida irmã, então aceite o encorajamento que vem da experiência do salmista: a alegria no coração é uma dádiva de Deus, que fica mesmo quando todo o resto desaparece. É privilégio da velhice alegrar-se com o amor do Senhor Jesus, na consciência de que o trabalho foi feito. Essa alegria alimenta-se apenas e tão somente de Seu amor e, por isso, está além de qualquer mudança em sua vida.