O que guarda a sua boca conserva a sua alma, mas o que abre muito os seus lábios se destrói.
Provérbios 13:3
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE PROVÉRBIOS (Leia Provérbios 12:17-28; 13:1-6)
“O que guarda a boca conserva a sua alma” (cp. 13:3). Não devemos nos surpreender ao encontrar no livro de Provérbios tantas advertências sobre o uso da língua. No versículo 17 é uma questão de verdade. Um filho de Deus deveria ser conhecido por sempre falar a verdade em toda situação, independentemente do que isso lhe possa custar (Efésios 4:25)! Os lábios verdadeiros estão em oposição aos lábios mentirosos, os quais “são abomináveis ao SENHOR” (v. 22).
O versículo 25 nos sugere outro uso para nossa língua: alegrar com uma boa palavra os que estão com o coração pesado. Em seu melhor sentido, as melhores palavras são certamente as boas novas do evangelho. Por meio delas, somos capazes de mostrar aos outros o caminho da vida (v. 26).
Mostrar o caminho significa mostrar o Senhor Jesus (João 14:6) mediante nossas palavras e, em especial, de nossas ações! Ele próprio era o Filho sábio, que ouvia a instrução de Seu Pai (cp. 13:1; João 8:49).
Encontramos aqui novamente o preguiçoso contrastando com o diligente (vv. 24, 27; 13:4). Ao se recusar a assar sua caça (v. 27), o preguiçoso se priva de seu próprio alimento. Lembremo-nos de que o esforço pessoal é absolutamente necessário no que se refere a manter e digerir as verdades bíblicas que lemos ou ouvimos. Não sejamos “tardios em ouvir” (Hebreus 5:11).