E… chegou um homem rico, de Arimateia, por nome José, que também era discípulo de Jesus.
Mateus 27:57
A RIQUEZA
Paulo escreve: “O amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males” (1 Timóteo 6:10). A influência que o dinheiro pode ter sobre o ser humano é amplamente conhecida. Por isso, diz o ditado: “Amigos, amigos; negócios à parte”. Certa vez, Voltaire observou: “Quando se trata de dinheiro, todos têm a mesma religião”. No entanto, a causa do problema não está no dinheiro ou na riqueza em si, mas em nós, seres humanos. Quando desperta o desejo por mais posses, gerando amor ao dinheiro, ganância ou até avidez, passamos a ser impulsionados por motivações carnais, e isso só traz desgraças. “Os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências… que submergem os homens na perdição e ruína” (1 Timóteo 6:9). Há muitos exemplos para isso. Mas também há outra possibilidade. José de Arimateia era um homem rico. Deus não o critica por isso. Ao que tudo indica, Filemom também tinha muitas posses. Ele também não recebe nenhuma repreensão. Ambos sabiam lidar corretamente com sua fortuna, usando-a para a causa de Deus. Para eles, a riqueza era uma dádiva de Deus. Como nós encaramos o que Deus nos dá? Talvez ninguém nos considere “ricos” ou “endinheirados”, mas, em comparação com as muitas pessoas que começam o dia sem saber se terão algo para comer no almoço ou jantar, somos, sim, “abastados”. A Bíblia deixa claro que: as posses são uma bênção de Deus (Provérbios 10:22); riqueza não é a mesma coisa que segurança (1 Timóteo 6:17), ninguém deveria depositar sua esperança nela; bens materiais significam compromisso — compromisso de usar de forma adequada à nossa responsabilidade diante de Deus e das demais pessoas (1 Timóteo 6:18).