Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós. Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome… Mas agora vou para ti…
João 17:11-13
CONSIDERAÇÕES SOBRE JOÃO 17 (5)
Cristo estava prestes a voltar para o Pai no Céu. Seus discípulos ficariam no mundo, cercados de perigos. Por isso, o Senhor pede ao Pai: “Guarda-os em teu nome”. Como isso é necessário! Afinal, Cristo quer ser glorificado em Seus seguidores. Por isso, é preciso que eles vivam de forma coerente com o Nome do “Pai santo”. O pecado — seja qual for sua forma — não combina com uma vida ao lado de Deus, que se tornou nosso Pai por intermédio de Jesus Cristo. E qual é a finalidade do Senhor Jesus ao pedir proteção para Seus discípulos? Os discípulos precisavam ser um — assim como o Pai e o Filho são um. Essa unidade manifesta-se em percepções iguais, raciocínios iguais e propósitos iguais. Esse pedido foi atendido quando o Espírito Santo veio à Terra no dia de Pentecoste. Os doze, que tinham vivido aqui em torno do Senhor e, às vezes, se mostravam enciumados, manifestaram então uma extraordinária submissão à vontade de Deus e um testemunho homogêneo em palavras e ações. Nunca antes nem depois houve tamanha unidade entre pessoas aqui na terra. É praticamente inconcebível que antes da morte do Senhor Jesus houvesse entre os doze um a quem o Senhor chama de “filho da perdição”. Havia um discípulo falso entre os genuínos. A simples proximidade física com Jesus não tinha sido capaz de transformá-lo nem de salvá-lo. A oração do Senhor tinha ainda outro objetivo: que Seus discípulos vivessem com o mesmo gozo que Ele tinha. Quanto mais conhecemos e desfrutamos do amor do Pai, maior será a nossa alegria.
(Continua no próximo domingo)