Dou graças a Deus, a quem desde os meus antepassados sirvo com uma consciência pura.

2 Timóteo 1:3

Quão confiável é uma consciência limpa?

Esta é uma palavra surpreendente da pena do apóstolo Paulo. Afinal, quando jovem, ele havia perseguido os cristãos cruelmente, porém, com relação à sua consciência, naquela época ele estava enganado. Podemos muito bem estar conscientes do bem e do mal nas nossas ações, mas nossa consciência é como um ponteiro em uma balança. A balança corresponde aos valores que nos moldam por meio da nossa educação, do nosso contexto ou da opinião pública, por exemplo.

Em geral, pode-se dizer que não é bom agir contrariamente à nossa consciência. Nesse sentido, nossa consciência exerce um papel importante quando se trata de Bíblia e da legislação. Por outro lado, muitas vezes, não basta ter uma consciência limpa, como o exemplo de Paulo mostra. Tudo depende de nossa consciência estar corretamente «calibrada», ou seja, se agimos de acordo com os princípios de Deus ou não.

Um grande problema nos nossos dias é que muito daquilo que era considerado mau nas gerações passadas agora é aceito pela sociedade. Inclusive é tolerado na legislação de estados contemporâneos e ensinado como bom ou «sem juízo de valor» nas escolas. Os principais assuntos são, por exemplo, aborto, eutanásia e sexo livre. A opinião pública se transformou tanto que as consciências não são afetadas em muitos casos em que as pessoas agem contrariamente aos padrões de Deus. Não podemos simplesmente confiar em uma «consciência limpa». Precisamos acatar os padrões de Deus, que são válidos por toda eternidade e pelos quais Ele, ao final, julgará nossas vidas.