Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.

1 João 1:9

Juiz e pai perdoador

O convite do Senhor Jesus Cristo, «vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei», é dirigido a todos. Diante de Deus, todos são culpados por levarem suas vidas sem consultarem a vontade dEle. Quem se angustiar diante desse fato, reconhecendo-o e confessando sua culpa, recebe a garantia de que «o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora» (Jo 6:37). Então, Deus concede o perdão de todos os pecados. Poderíamos chamar isso de perdão judicial, uma vez que aquele que o recebe é declarado livre da punição eterna e jamais precisará temer a Deus como seu juiz. Esse perdão ocorre de uma vez por todas e abrange todos os pecados de uma pessoa. Ele se fundamenta na obra expiatória do sangue derramado de Cristo, ao qual todo crente pode recorrer. Quando Cristo morreu há cerca de 2000 anos, não estávamos vivos e nenhum dos nossos pecados havia sido cometido. No entanto, a Palavra de Deus declara para cada crente: «Ele é a propiciação pelos nossos pecados» (1 Jo 2:2). «Agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus» (Rm 8:1), o que quer que aconteça na vida do crente. Infelizmente, pecados continuam sendo cometidos durante a vida de um cristão nascido de novo. Porém, eles foram expiados e, portanto, não exigem condenação. Entretanto, o relacionamento de um filho de Deus com o seu Pai celestial é afetado por eles. Sendo assim, o versículo de hoje se aplica especialmente a nós, crentes. Se confessarmos nossos pecados a Deus, obtemos Seu perdão paternal. Deus nos perdoa como Seus filhos e restaura nosso relacionamento prejudicado com Ele. Dessa forma de perdão, precisamos constantemente.