E Josias tirou todas as abominações de todas as terras que eram dos filhos de Israel; e a todos quantos se achavam em Israel obrigou a que servissem ao Senhor, seu Deus. Enquanto ele viveu não se desviaram de seguir o Senhor, o Deus de seus pais.

2 Crônicas 34:33

(Leia Jeremias 3:11-25; 4:1-2)

O capítulo 3 compara Israel a uma esposa infiel que se esqueceu dos vínculos que a uniam ao Senhor, seu Marido. E, nesse caminho de iniquidade, Judá foi muito mais longe que as dez tribos de Israel, acrescentando falsidade à sua infidelidade, e isso devido à hipocrisia. Historicamente, estamos no reinado do bom rei Josias. Mas o coração do povo não estava verdadeiramente seguindo o rei no reavivamento que ele liderava (v. 10; 2 Crônicas 34:33). Judá fez uma encenação de voltar ao Senhor. Essa foi a falsidade deles, pior aos olhos de Deus que o simples abandono de Seus caminhos.

Como esses apelos são comoventes! “Volta… porque eu sou compassivo… Convertei-vos, ó filhos rebeldes… eu curarei as vossas rebeliões” (vv. 12,14,22; cp. 4:1). Mas quanto tempo, quantos séculos, sim milênios abrangem estas breves declarações do versículo 22, entre o tempo do convite de Deus e da resposta do povo! Deus ainda está aguardando a resposta de Israel!

Paulo escreve aos coríntios: “vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo” (2 Coríntios 11:2). Tal relacionamento com o Senhor implica um coração não dividido, íntegro. Abençoada com privilégios maiores que os de Israel, a Igreja, Noiva de Cristo, objeto de tão indescritível amor, é ainda mais responsável por manter seus sentimentos em relação a Ele.