Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra.

Eclesiastes 3:17

O JULGAMENTO DE DEUS

O rei Salomão contemplou o que estava acontecendo no mundo. Suas observações e conselhos estão registrados nos livros de Provérbios e Eclesiastes no Antigo Testamento. O próprio Deus o inspirou a escrevê-los. Naquela época, como hoje, era claro que a melhor legislação não podia levar em conta todas as situações. Quando se trata de justiça, mesmo o extremo cuidado na formulação das leis não protege os juízes de veredictos errados. Salomão, entretanto, havia notado outra coisa: havia legisladores e juízes injustos, que agiam ilegalmente porque eram ímpios e não levavam em conta a Deus e Suas leis. Esta prática atravessa a história do homem como um fio escarlate; portanto, não pode ser esperada nos tribunais terrestres nenhuma justiça absolutamente perfeita de acordo com o padrão de Deus. O maior erro judicial de todos os tempos, a condenação do Senhor Jesus Cristo, confirma a verdade do texto de hoje. A lei e o julgamento de Deus são muito diferentes. Seus mandamentos não são apenas “santos e justos”, mas também “bons” (Romanos 7:12). Eles servem ao bem-estar da humanidade. E quando Deus julga, Seu veredicto é justo. No último julgamento anunciado na Bíblia, todos reconhecerão a justiça perfeita de Deus. No momento, Deus revela Sua justiça de outra maneira: Ele justifica aqueles que creem no Senhor Jesus Cristo. Ele os declara livres de toda culpa (cf. Romanos 3:26). Como pode ser? Cristo carregou a culpa e sua punição por todos os que confiam nEle como seu substituto na cruz.