Todos os artífices de imagens de escultura são vaidade, e as suas coisas mais desejáveis são de nenhum préstimo... Apascenta-se de cinza; o seu coração enganado o desviou, de maneira que já não pode livrar a sua alma.
Isaías 44:9,20
(Leia Isaías 44:14-28)
Para aplacar a consciência, o mundo se dispõe a associar a religião com a busca do prazer (Êxodo 32:6); assim como o homem que, com a mesma madeira acende uma fogueira, assa um pão e se aquece… o mundo também esculpe um ídolo. Essa descrição é suficiente para provar a estupidez de tal forma de adoração. Em vez de adorar Aquele que o criou, o tolo se ajoelha diante de um objeto inanimado produzido pelas próprias mãos! Os versículos 9 a 20 estão repletos de atividades do homem. Ele faz isso, ele faz aquilo. Ele se consome incessantemente e tudo isso por uma ilusão trágica, pois “tal homem se apascenta de cinza; o seu coração enganado o iludiu; de maneira que não pode livrar a sua alma” (v. 20). Contudo, a partir do versículo 21, vemos o que Deus faz: “Desfaço as tuas transgressões como a névoa e os teus pecados como a nuvem… porque eu te remi”. Da mesma maneira que o vento limpa um céu nublado, assim Deus, com Seu poderoso sopro, elimina tudo o que se interpõe a Ele – que é luz –, e nossa alma que precisa dessa luz da mesma forma que a terra necessita da luz solar. O Senhor Deus, que estendeu os céus, e sozinho espraiou a terra (v. 24), e formou o homem, também fará o que for exigido para a restauração de Seu povo… e a salvação dos que creem.