E apliquei o meu coração a esquadrinhar, e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; esta enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar. Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito.

Eclesiastes 1:13-14

A morte não é o ponto final

Após a morte de seu marido, Marie Curie escreveu algumas palavras comoventes em seu diário: “Nós vimos como ele foi colocado naquela grande e profunda sepultura. Terra é lançada até encher a cova. As flores são colocadas. Pierre está tendo seu descanso final. É o fim de tudo, de tudo, de tudo…”. Pode-se entender o luto e a tristeza daquela mulher. Ela havia perdido aquele que era o objeto de todo o seu amor e com quem ela havia trabalhado por tanto tempo. Uma inteligência brilhante foi extinta, uma vasta massa de conhecimento científico desapareceu. “É o fim de tudo, de tudo, de tudo.” No entanto, certamente não é o fim de tudo. “O pó [voltará] à terra, como o era, e o espírito [voltará] a Deus, que o deu” (Eclesiastes 12:7). Um ser humano não deixa de existir na morte. Ele deve se encontrar com Deus de uma forma ou de outra. Se ele estiver carregado de pecados, ele terá que responder por eles e ser condenado, não por pecar (porque todos pecaram), mas por recusar o perdão de Deus oferecido gratuitamente em virtude do sacrifício de Cristo. Ele será banido da presença de um Deus que é absolutamente santo. Quem reconhecer sua culpa e se voltar para a cruz de Jesus pela fé, será beneficiado com o perdão divino e a promessa de ter “a vida eterna”. No entanto, isso somente é possível pela fé no Filho de Deus (cf. 1 João 1:13).