Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios... Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
Romanos 5:6,8‑9
CONDENADO À MORTE
Eduardo estava fazendo palavras-cruzadas e precisava de uma palavra de sete letras que correspondesse à definição de “condenado à morte”. Achou somente o vocábulo “nascido”. Então parou e meditou. Essa é a resposta correta, pois o recém-nascido está condenado a morrer. “A morte passou a todos os homens” (Romanos 5:12). Essa é uma realidade que podemos constatar, mas não remediar. Deus pronunciou a sentença e dá a razão dela: o pecado. “O salário do pecado é a morte” (cp. 6:23).
Note quão categórica é tal sentença: quando Jesus expiou nossos pecados, Deus não fez exceção alguma: “Cristo morreu por nossos pecados” (1 Coríntios 15:3). Mas, exatamente por causa dessa morte, temos a vida eterna: “O dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 6:23). “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!” (Romanos 11:33). Para o que crê, a morte não é o fim. Nossos pecados foram expiados pelo sacrifício de Cristo. Perto de Jesus, nossa alma entra em descanso e nosso corpo “dorme” aguardando o grande dia da ressurreição.
“O pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (Eclesiastes 12:7). “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho… estar com Cristo… é ainda muito melhor” (Filipenses 1:21‑23).