[Deus] nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade.

Efésios 1:5

FILHOS DE DEUS

Sabemos que Deus se revelou de duas formas em Jesus Cristo: como Deus e como Pai. Nossas bênçãos também estão relacionadas com isso: por um lado, com a Sua natureza perfeita como Deus, e, por outro, com a intimidade do relacionamento que temos com Ele como Pai. O fato de Deus nos ter predestinado para sermos Seus filhos “segundo o beneplácito de sua vontade” demonstra que Ele nos trouxe para dentro de um relacionamento maravilhoso e íntimo com Ele, como Pai. Nossa relação com Ele é a mesma que Ele tem com Seu Filho, o Homem glorificado Cristo Jesus. Os anjos também têm um relacionamento com Deus: são Seus servos. Mas a filiação é algo totalmente diferente. Ela implica conhecimento, discernimento. Foi a vontade de Deus ter filhos que se interessem por tudo o que interessa ao Pai, e que compartilhem os Seus sentimentos. Um pai pode conversar com seu filho sobre tudo o que ocupa sua mente. Confia-lhe o que é importante para ele. Já o filho demonstra interesse por aquilo que ocupa o pai. Tem prazer em conversar com ele, em ter comunhão com o pai. Essa é a posição e o relacionamento que nós temos agora com nosso Pai celeste – por intermédio de Jesus Cristo. Além disso, o texto ainda acrescenta que Ele fez isso “para si mesmo”. Poderíamos pensar que isso já esteja contido no termo “filiação”; mas evidentemente o Espírito Santo quer nos enfatizar esse pensamento de forma especial: o fato de que o Pai anseia de coração de nos ter para Si. Ele nos ama e quer ter comunhão conosco por toda eternidade. Este é o destino do crente! Deus quis isso; sim, Ele tem prazer em Sua decisão. Isso pode ser incompreensível para nós – a nós resta admirar e adorar o Pai por isso.