Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal.

Eclesiastes 8:11

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE ECLESIASTES (Leia Eclesiastes 8:1‑17)

“Porque para todo o propósito há seu tempo e juízo” (v. 6). Quando um candidato está prestando um exame, há dois dias importantes – o dia do exame propriamente dito e o dia do resultado. O “tempo” que Deus nos concede viver na terra corresponde ao primeiro desses dias, mas o dia do juízo inevitavelmente será o próximo. Em seu esquecimento, o pecador tira vantagem do fato de que, “como se não executa logo a sentença sobre a má obra” (por causa da paciência de Deus), ele se entrega a praticar o mal (v. 11). “O homem não sabe a sua hora” (cp. 9:12; Jeremias 8:6‑7), nem “o que há de suceder” (v. 7), enquanto o sábio, ensinado por Deus, discerne todas as coisas (v. 1; 1 Coríntios 2:15‑16). A ideia do trono de julgamento de Cristo fez Paulo temer. Percebendo a gravidade do momento presente e a gravidade do juízo (v. 5), ele procurou fervorosamente agradar ao Senhor (2 Coríntios 5:8‑11). O Pregador não tinha uma revelação do futuro como nós temos hoje. No entanto, reconhecia a importância deste temor a Deus e declara que o “bem sucede aos que temem a Deus” (v. 12). Eles podem experimentar perseguição, mas nada tem o poder “sobre o espírito, para o reter” (vv. 8‑9). Nada poderá separá-los do amor de Cristo (Romanos 8:35‑39).