Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como iniquidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei.
1 Samuel 15:23
A OBSTINAÇÃO
Podemos muito bem considerar esta afirmação extremamente dura. Mas foi Deus quem falou assim. Em Seu nome, o profeta Samuel teve que admoestar o rei Saul com essas palavras graves. Saul, que agira contra a vontade de Deus, também achou isso um julgamento difícil e com um superficial: “Rogo-te, perdoa o meu pecado” (v. 25) pensou que poderia deixar o passado para trás. Mas Deus o rejeitou como rei de Israel.
Todos nós estamos inclinados a aplicar nosso próprio padrão para julgar nossos pecados. Falamos de pecados graves e menos graves, negligenciando os direitos e reivindicações de Deus. Por pecados graves entendemos tudo o que é mau e repulsivo, enquanto pecados menos repulsivos dificilmente ofendem nosso senso de moralidade e decência. Deus, entretanto, considera o pano de fundo e o motivo da nossa ação. Também qualquer relutância em se abster de pecados menores é em si um pecado grave. Isso é expresso no versículo de hoje. Deus está ciente do motivo por trás de nossa ação. Se enfrentarmos a Deus com nossa obstinação, então é pecado. É claro que existem grandes diferenças na medida da culpa e no caráter dos pecados. Se houver pecados brutais que nunca cometemos, devemos agradecer a Deus sinceramente. O ponto essencial em nosso relacionamento com Deus é se perguntamos acerca da Sua vontade ou não. Nascer de novo pela fé no Redentor Jesus Cristo nos permitirá fazer a vontade de Deus e receber Sua aprovação.