Mas vós negastes o Santo e o Justo, e pedistes que se vos desse um homem homicida.

Atos 3:14

TESTEMUNHAS INCOMUNS

O Senhor Jesus era o Justo perfeito. Ele sempre fez o que era certo aos olhos de Deus. O juiz terreno, ao qual o Salvador foi levado na qualidade de réu acusado pelos líderes judeus, viu-se obrigado a repetir várias vezes: “Não acho culpa alguma nesse homem” (Lucas 23:4,14,22). Por fim, no entanto, Pilatos condenou-O à morte mesmo assim. Que valor tinha então que antes disso havia declarado várias vezes a inocência do prisioneiro?

O próprio Deus mandou três testemunhas incomuns que, na hora do Seu julgamento, quando estava na cruz e, por fim, na Sua morte, asseveraram com clareza a justiça do Senhor Jesus.

Em primeiro lugar, a esposa do próprio Pilatos mandou dizer-lhe: “Não entres na questão desse justo, porque num sonho muito sofri por causa dele” (Mateus 27:19).

Em seguida, ouvimos que um dos ladrões crucificados com Cristo declarou de repente: “Nós, na verdade, [fomos condenados] com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez” (Lucas 23:41).

E quando o Senhor morreu, o comandante em serviço se manifestou. Este oficial de carreira certamente já tinha visto várias crucificações. Mas nunca presenciara nada parecido com aquilo. O acontecimento inteiro impressionou-o de tal maneira que ele glorificou a Deus e afirmou: “Na verdade, este homem era justo” (Lucas 23:47). “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus” (1 Pedro 3:18).