Mas nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos. Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação. Porque também Cristo não agradou a si mesmo.
Romanos 15:1-3
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE PROVÉRBIOS (Leia Provérbios 18:1-24)
Viver para si mesmo sem se preocupar com os demais é a marca do egoísmo e do orgulho. Romanos 15:1-3, citando o exemplo do Senhor Jesus, nos exorta a não procuramos o que nos agrada (v. 1); antes, “cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação”. A língua é o meio de comunicação com nosso próximo, para o bem ou para o mal. A boca por ser “fonte da sabedoria” (v. 4). Mas também pode ser origem de contendas (v. 6), de fofocas (v. 8), de vanglória (v. 12; Tiago 3:5), respostas tolas (v. 13) e arrogantes (v. 23). Esses terríveis frutos da carne serão comidos pelas mesmas pessoas que os produzem (vv. 20-21; Lucas 6:38). Açoites, destruição, laços, vergonha e morte se seguirão (vv. 6, 7, 13, 21). Que veneno e amargura estão escondidos nesses “doces bocados” (v. 8)!
Os versículos 11 e 12 nos mostram outro tipo de loucura: a do arrogante, que coloca sua confiança na incerteza das riquezas, imaginando que elas o protegerão (Marcos 10:24). O homem justo não tem outro lugar de abrigo a não ser o Nome do Senhor, que é mais poderoso que a mais forte torre do mundo (v. 10; Salmo 91:2).