Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano.

Salmo 32:1-2

A NOVA VIDA: O PERDÃO (2)

O que acontece então com os pecados que os cristãos cometem depois de terem nascido de novo? 1 João 1:9 é bem claro: “Se confessarmos os nossos pecados, ele [Deus] é fiel [à Sua Palavra] e justo [para com Cristo] para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça”. Provérbios 28:13 afirma: “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia”. Deus não pede uma compensação por nossos pecados, nem uma penitência exterior, mas uma confissão a Ele em primeiro lugar. Façamos como Davi diante de Deus: “Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado” (Salmo 32:5). Se o caso exigir, também teremos que confessar nossas faltas a quem prejudicamos. Tiago 5:16 exorta a essa confissão recíproca das faltas (“uns aos outros” e não publicamente), a fim de que haja oração mútua eficaz. Isso é de grande ajuda para o andar do cristão, sempre que a discrição seja preservada (v. 20). Além disso, Efésios 4:32 nos ordena a perdoarmos uns aos outros. A parábola dos devedores em Mateus 18:23-35 mostra a gravidade do fato de não perdoarmos o irmão, esquecendo a imensa dívida da qual fomos perdoados por Deus. “Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniquidade e que passa por cima da rebelião do restante da sua herança? Ele não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na benignidade” (Miqueias 7:18).

(Concluído)